Um dia perguntei pra onde caminhava. E de repente percebi que nao movia. Parado no tempo, faz tempo!.. Presa em acontecimentos passados, o assistia como novela mexicana, onde tudo é drama. E como o conto que imaginava ser a vida, digeri a realidade. Não o que apreciaria, mas o que estava traçado. Em nada havia arrependimento. Apenas o questionamento se de tudo acontecido, foi aproveitodo o melhor. O engraçado é que, tão pouco tempo (22) parecia muito. E por ter parado, parecia o fim. Analisando lentamente, como um flash, não foi grande coisa. Algumas rebuscadas, outras manchadas por lágrimas, apagadas pelo desgosto.
Observenado, na linha do tempo, em um ponto relativamente distante..brilhante!Um lindo fato. Ele nao fazia parte unicamente dessa linha, mas era o ponto de partida. A ligação de uma história emocionante, seguindo ate onde me encontrava. Senti ingratidão. E olhando novamente o pequeno traço, vi que havia ganhado um presente todos os dias: o dia seguinte! E em todos esses, a opção de vive-lo como obra pintada em aquarela. Voltando sempre ao ponto brilhante de onde partira.
Agora caminho..os pés se movem com o unico desejo de continuar ganhando esse presente todos os dias, pois sei de onde vim e para onde vou. Não como um conto, mas como um descanço..eterno!